sexta-feira, 31 de julho de 2009

Paris III - Torre Eiffel

Bom, nossas amiguinhas e companheiras de viagem voltaram hoje para o Brasil, e digo isso para justificar minha demora em continuar as atualizações: meus (nossos) últimos dias foram bem cheios, para aproveitar bem o finzinho de tempo que nos restava todas juntas.
Bom retorno gurias, cheguem bem e mandem notícias. Obrigada pela companhia!

Voltando (quem dera fosse literalmente) a Paris:
Enfrentamos um pouco mais de uma hora de fila para subir na torre, mas ok, nem me abalei.
Existem dois preços, um para a segunda planta, e outro, um pouco mais caro, para a terceira, que era onde queríamos ir. A cidade, no geral, é cara, principalmente se comparada a Barcelona, onde os preços estão lá embaixo (exceto na minha amada loja) devido à crise. Esse era um dos motivos que me fazia achar que a entrada na torre, por ser um ponto turístico, seria uma fortuna. Não é que custe dez pila, mas achei que seria um valor bem mais salgado - me baseei, humildemente, no Cristo Redentor, que há cinco anos atrás custava R$60,00 (e nem tinha escada rolante ainda!)
Com essa conta, imaginei uns €20,00 por pessoa, para mais. Que delícia, a vida sempre me surpreende: €13,00 para mamãe até a terceira planta, e €9,90 para mim, que tenho mais de doze anos e menos de vinte e quatro. Isso sempre de elevador, é claro, porque também há a possibilidade de subir a primeira parte de escada, por um preço menor. Optei por desembolsar (= mãe) e não sofrer.
Como se não bastasse, a correria no guichê foi tão grande que só dentro do elevador minha mãe se deu conta de um super erro de troco do caixa, que acabou cobrando €12,00 pelos nossos dois ingressos, ou seja, gastamos menos de uma entrada.

Deve-se, obrigatoriamente, descer na segunda planta, seja por ter sido esse o destino comprado, seja para continuar a subida, pois é necessária a troca de elevador. Para isso, mais uma fila, dessa vez com vista privilegiada da cidade. Não cheguei a ver do que se tratava porque não quis perder meu lugar, entretanto, li uma placa que apontava para Cafeteria, Boutiques, Telephone e Toilettes. Bem espertinhos, cheios de infraestrutura já no alto.




A sombra da torre lá no chão

Arco do Triunfo se sobressaindo

Não me considero uma pessoa que tenha medo de altura, pero nesse dia demonstrei todo meu pânico, que nem eu sabia ter escondido dentro de mim (no fim da tarde tive outro episódio nas alturas)
Vai dando um nervoso porque vamos sendo suspensos por um "mísero" elevador diagonal (ele acompanha uma das quatro "pernas" da torre) e a terra firme vai se afastando rapidamente, embora não seja possível sentir nada parecido com alta velocidade. De uma visão tão alta de tudo, aquele elavador com trocentas pessoas dentro acaba parecendo frágil demais. Além disso, ainda na fila lá debaixo, li em algum panfleto que em dias de muito vento a torre pode oscilar 15cm. Não era o caso. Ainda assim, sei lá, fiquei desconfiada.

Topo


Ao lado do banheiro lá do topo, tem uma salinha com bonecos de cera, que representam os arquitetos projetando a torre.


E para a galera se localizar, várias plaquinhas estavam espalhadas com cidades importantes/capitais de países com as devidas distâncias até cada uma.

Estava eu circulando pelo topo, quando me deparo com a existência de um ponto de venda de champagne. Não tive dúvidas, ainda que o pesssoal se aproveite da brilhante ideia e ponha o preço da tacinha tão no alto quanto estávamos naquele momento.
Agora, a série "eu e meu champagne em Paris"




quinta-feira, 23 de julho de 2009

Paris II

Pensamos em subir na torre no segundo dia, mas fomos um pouco tarde e a fila estava muito grande, o que era mais terrível com o calor que estava fazendo. Decidimos deixar para a manhã seguinte.
(Pois é, fui amadora e saí de calça)
Obs: ainda não estou tão bola, a impressão é culpa da blusa larga.



Bem aí nesse local pegamos o Batobus, um barco que faz oito paradas ao longo do Sena: Champs-Elysées, Louvre, Hôtel-de-Ville, Jardin des Plantes, Notre-Dame, St-Germain-des-Prés, Musée d'Orsay e Tour Eiffel. É um esquema muito bom porque os barcos são bem seguidinhos e dá para descer na parada que quiser, e depois pegar outro para continuar o trajeto, e assim por diante, durante todo o dia em que se comprou o bilhete.
Como já tínhamos planos para ir em alguns desses lugares nos outros dias, descemos em Notre-Dame, conhecemos, almoçamos, compramos um pouquinho e retornamos à parada do Batobus.



Pelo menos aqui as velas para as promessas, mesmo que sejam pagas, são de verdade










Um confessionário com padre poliglota, para atender o mundo inteiro






Eu quis todos, mas...

Os filhos lindos de umas empanadas



No fim da tarde fomos com a Nalú e o Zé, marido dela, no Jardin du Luxembourg. Sou super gaúcha, de modo que não faltou o chimarrão! Os jardins que estive em Paris são todos muito bonitos e super bem conservados. Em alguns é proibido pisar/sentar na grama, então são colocadas cadeiras não fixas ao chão em certos pontos, à disposição da galera.

















Mamãe gosta mais dele do que de mim...

Encerrei o dia com um crepe delicinha