segunda-feira, 8 de junho de 2009

Construção sem graça, parejas y pechos

O ingresso para conhecer o interior da Sagrada Família custa 13 euros. Com esse preço exorbitante, é óbvio que, até este sábado, eu não tinha me atrevido a visitar. Fui disposta a encarar filas quilométricas, ainda que não soubesse se teria ânimo para esperar, isso porque foi dia de ou seja, vez dos econômicos - e eu estava enquadrada nesse grupo. Foi um sábado de muito sol, e (normal) de muitos turistas, principalmente ali pelos arredores. Para minha surpresa, era só chegar chegando, sem grandes filas.
Primeiro: Acho extremamente sem graça que a construção continue até hoje. Preferiria que ficasse inacabada mesmo, não gosto de ver a parte mais antiga já escurecida pelo tempo e bem do lado tudo branquinho. Até os estilos são diferentes, não combina.
(Para informação: a Sagrada Família foi iniciada em 19 de março de 1882, a partir do projeto do arquiteto Francisco de Paula del Villar. No final de 1883, Gaudí passou a ser o encarregado, até 1926, quando morreu. Daí em diante, diversos arquitetos deram continuidade às obras, seguindo a ideia original de Gaudí. Segundo o site, a construção poderá ser concluída durante o primeiro terço do século XXI. Sei não.)
Segundo: Deus, muito obrigada por eu não ter pago esse dinheiro! Decepção é como defino. Não se perde nada porque a parte interna está cheia de andaimes e não há praticamente nada a ser visto. O que se vê das ruas já é mais do que suficiente e, para mim, impressionante, demais - há quem não goste.
Bom, o que vi está aí:


E segui meu rumo.

Li em um blog que "A diferença que existe entre os outros arcos de triunfo e este, reside no fato de os outros serem de caráter militar. O Arco do Triunfo de Barcelona é um monumento desenhado por Josef Vilaseca i Casanovas, como entrada principal da Exposição Universal de Barcelona, em 1888, e tem um caráter civil marcado pelo progresso artístico, científico e econômico."
O Arco foi restaurado em 1989.


Noiva e provável madrinha indo gravar(?) no Parque de la Ciudadella (que aliás é bonito e imenso)



De volta à Barceloneta - dessa vez devidamente vestida.
E foi aí que pude presenciar muitas cenas bizarras!



Não assisti Borat, mas jamais confundiria esse cara com o ator...

No entanto, um grupo de inglesas histéricas chamou o anônimo pedindo fotos e autógrafo, que foi dado em um boneco inflável que elas tinham deitado no meio das cangas. Bom, pode ser que ele seja famoso em algum lugar, eu realmente não conheço.

Agora, a sessão topless







O pessoal não se constrange em trocar de roupa na praia. Esta moça estava de biquini e quando resolver ir embora, levantou, retirou suas duas peças enormes e se vestiu.
(Aí já estava de calça e se preparava para o sutiã)

Eu me pergunto: se não existe vergonha de mostrar o corpo, qual o motivo desses biquinis com calçolas tão grandes?
O mesmo acontece quando se chega à praia. Imagino que alguns estão só de passagem e pensam "hm, acho que vou dar um mergulho" e pronto, é só descer do calçadão, ficar peladão e tirar a roupa de banho da bolsa. Yo que sé. Na minha cabeça, essa chegadinha à praia seria uma decisão repentina, caso contrário iria preparada, com os trajes apropriados por debaixo da roupa, como aconteceu realmente comigo. Pero, ¡vale! Vou expandir minha mente...

Casais (não parece nada demais, não deu para captar os movimentos, gestos, mãos bobas e etc, mas a coisa estava forte)



Ceuzuxo azul

Diversão para todas as idades

Vida mansa

Salto alto e praia, uma bela combinação

Vindas de algum lugar onde se fala inglês que não lembro o nome, elas tinham um tênis já cheio de moedas. Vou começar a fazer cartazes também para dar uma arrecadada, pô.
(Eu até sei enquadrar melhor, mas cortei minha colega)

Pais relapsos deixam filhos brincarem com ratos voadores
(Plaza Catalunya)




E embora o dia tenha se estendido um pouco, as fotos acabam por aqui. E o que eu tenho a dizer também.
Besos