segunda-feira, 29 de junho de 2009

Madrid

O único lugar com calor realmente considerável da nossa viagem.
E põe considerável!

Ficamos em um hostel, e dentre algumas opções, esse foi o escolhido. Um dos critérios para desempate foi o nome, já que nos identificamos hahahaha.

Até tivemos um certo medo de que pudesse ser um prostíbulo.
Não era, por sorte.
O café da manhã estava fraco, poucas opções. Fora isso, as acomodações eram muito boas e estávamos perto de tudo.
Mamãe não gostou da experiência por ter que dividir o quarto com mais gente. Eu não me importei, mas se de agora em diante só vamos desfrutar de conforto em hotéis, não sou eu quem vai reclamar. No nosso quarto tinha um carioca que bateu alto papo com a galera sobre viagens, estudos, futebol (eu fora) e etc, e na noite seguinte (mudamos de quarto), conhecemos uma coreana que falava português - ainda que com bastante sotaque - porque estava estudando há três anos, tendo passado o último fazendo Letras em Língua Portuguesa, em Porto Alegre, na UFRGS. Ela ficou absurdamente entusiasmada com as coincidências de termos morado na mesma cidade (eu ainda moro, de certa forma) e de a minha mãe trabalhar na mesma universidade.

Fomos a tantos museus em poucos dias que não lembro qual era esse, foi o primeiro que visitamos, tinha pouca coisa, mas achei essa obra mucho legal




Estação de trem Atocha, que tem um mini jardim(?) dentro




Museu Reina Sofia

A exposição que eu achei mais interessante foi a Retrospective. Os bonecos eram em tamanho real, super detalhados, e vários deles "faziam composição" com outras interferências: luzes, espelhos, projeções, sombras, ficou bonito. Tinha um refletor apontado para um que estava encostado na parede que parecia falar com a sua própria sombra. Ele estava de costas para a entrada da sala, mas dava para ver, por essa sombra, que a boca se mexia. Achei que pudesse ser algum efeito causado pelo movimento da lâmpada e quando fui para o outro lado da obra, percebi que era o boneco mesmo que mexia, até agora não entendi como. Eram só os lábios, mas a escultura era de um material super rígido, não compreendi mesmo! Muito bem feito!






Tinha uma sessão com uns bonecos transparentes em miniatura, super bem esculpidinhos também, mas as fotos conseguiram ficar ainda piores do que essas, que não captaram bem a perfeição de algumas partes.

Quando enxerguei na prateleira de um mini mercado (mini mesmo!), não resisti! Todas foram pela minha onda e compramos um para cada uma!
Guaraná Antártica - original do Brasil
Tudo tem um preço, nesse caso, €1,00 cada. Não chega a ser caro, mas +- R$3,00 por latinha está salgadinho.
(Favor desconsiderar minha expressão facial)

Museu do Prado


Mais que demais!

Sem dúvidas, era a sala em que mais as pessoas ficavam paradas, mais especificamente em frente dele, e também por mais tempo, inclusive eu. Não sabia que Las Meninas era tão grande! É uma parede inteira, então dá para observar direitinho os detalhes, que algumas vezes não são tão visíveis nas impressões adaptadas aos tamanhos das páginas. Não sei, fiquei realmente impressionada e achei fantástico estar ali na frente do quadro. A quantidade de crianças no museu era bem grande, sempre sendo guiadas pelos próprios pais, que ficavam explicando as obras para elas, em geral bem compenetradas. Essa também era a que mais atraía a atenção delas. Não é para menos. Adorei, e nem era uma que me impressionava tanto antes.
Aqui estamos nós com o querido

Mães e eu na parte de trás do museu

E quando eu estava falando em alto e bom som, na minha língua materna, com a galera, passou uma guria com uns amigos e disse "ó, é brasileira... não adianta, tem em tudo quanto é lugar", com um tom de desprezo, como se ela não fosse uma também. Realmente, tenho visto muuuitos brasileiros, é quase raro não topar com alguém falando português por aí. No entanto, fiquei com raiva dessa mocréia porque se excluiu desse grupo, no qual o fator comum é a nacionalidade, como se ela fosse superior a mim só por eu estar fazendo turismo em Madrid, e ela, provavelmente, estar há mais tempo do que eu. Pouco me importa, Barcelona é muito mais bonita e mais interessante. Ódio da guria à parte, acho isso mesmo. Valeu para conhecer, mas ainda prefiro estar aqui do que nessa cidade mais quente que sei lá o que, cheia de poeira devido à imensa quantidade de obras, sem escadas rolantes no metrô - péssimo para quem carrega malas -, com um irritante sinal sonoro para cegos, na sinaleira, de passarinhos assobiando - e um outro ensurdecedor antes de travar as portas, no metrô - e que ainda por cima tem todas as esquinas fedidas a mijo, falo mesmo.
Ai, desabafei.
Continuando:
Mamá y yo - e um casal na pegação, ali no cantinho

Outro amigo nosso

Alguém relaxando, aparentemente sem o risco de ser roubada (eu disse aparentemente, não dá para se iludir)

Iglesia de los Jerónimos

Hahaha - Uma roupinha... estilosa(?)

Saindo do museu

E passando em frente, resolvemos entrar no Jardim Botânico: o único lugar que paguei meia entrada como estudante! Grande diferença, de €2,00 para €1,00

Eu sei que plantas existem em todo lugar, mas...


Essa minha mãe...

Palácio Real ao fundo (meu leque de turista esteve sempre comigo)


Pátio interno do Palácio




O ar condicionado das salas foi a salvação para meu calor hehe

Desmaiando

Bianca: Jane, porque tu tirou foto assim?
Jane: é tipo "Madrid é uma merda" hahahahaha - adorando sua própria piada

Jardins de Sabatini, ao lado do Palácio Real


Plaza Oriente com comprinhas

Plaza Oriente com pressão baixa (as dobras são da minha blusa, e não da minha barriga, que fique claro)

Plaza Oriente - avacalhando

Antes do momento relax

No momento relax

Alguém tinha que tirar a foto

De Madrid, voltamos para o norte da Espanha, para nossa última parada, Santader.