sábado, 21 de novembro de 2009

Sintra

Sintra é uma vila portuguesa que faz parte da área metropolitana de Lisboa. Foi o primeiro centro da arquitetura romância na Europa, no século XIX, tendo uma zona reconhecida pela  UNESCO como Patrimônio Mundial.
O lugar - já diria minha mãe - é uma gracinha. O dia em que fomos pode ser considerado péssimo para pegar praia, subir no Cristo Redentor, por exemplo, mas nesse caso só contribuiu para o clima charmoso da paisagem. Passamos por alguns momentos de chuviscos, no entanto, a única condição que se manteve todo o tempo foi a neblina, que muitas vezes impedia que se enxergasse alguma coisa que estivesse a mais de dois metros de distância.
Sintra tem umas ruelinhas estreitas e íngremes, cercadas por várias lojinhas de artesanato. A trilha sonora do passeio é o fado, que fica tocando em cada ambiente pelo qual se passa. A número 1 é a Amália Rodriges, que bomba em cada cantinho.








O "travesseiro" é um doce típico da região de Sintra. Maravilhoso!!! Não tenho mais palavras. Ai, só de lembrar...












Ainda em Sintra está o Palácio Nacional da Pena, que  foi eleito, em 2007, uma das sete maravilhas de Portugal. Ele é o primeiro romântico da Europa, e representa uma das melhores expressões do Romantismo arquitetônico do século XIX no mundo.

O Palácio é imenso, e inicialmente (século XVI), foi construído para ser um convento (de madeira) para a Ordem de São Jerónimo. Mais tarde, foi substituído por um de cantaria, para 18 monges. Tipo, uooou, para quê tão grande?
No século XVIII, um raio destruiu parte da torre, capela e sacristia. Foi pouco antes do terramoto de 1755, que acabou de arruinar o lugar. Em 1838, as ruínas ganharam o coraçãozinho de D. Fernando, que decidiu comprar, entre outros espaços de Sintra, o convento.
Depois de reformas, compras e vendas, o palácio passou para o patrimônio nacional, pertencendo ao patrimônio da Coroa. Durante o reinado de D. Carlos, a família real ocupou com frequência o palácio, sendo a residência preferida da Rainha D.Amélia. Depois do assassinato do rei, ela passou a frequentar ainda mais o Palácio da Pena. Com a queda da Monarquia, ela, o filho e a sogra partiram para o exílio, e aí, com a implantação da República, o castelo (ele também é chamado assim) foi transformado em museu, sendo conhecido oficialmente como Palácio Nacional da Pena.





Várias partes do palácio estão firmadas em enormes rochedos, e ele tem uma arquitetura composta por uma mistura entre os estilos neogótico, neomanuelino, neo-islâmico, neo-renascentista, e outras sugestões artísticas, como a indiana, por exemplo.

























Como eu disse, a neblina foi parte mais do que presente no passeio! Como lá em cima (o Palácio fica bem no alto) é bastante úmido e costuma contar com a névoa, muitas das pinturas exteriores acabam se deteriorando. O chão e as paredes ficam encharcados, mesmo quando não há chuva. O frio era terrível e o vento congelante, principalmente para mim, que não levei casaco que me permitisse suportar essa sensação.
Mesmo com tudo isso, acho que esse clima foi fundamental para criar uma atmosfera diferentona nessa visita, hehe.
As fotos do interior do castelo sequer existem porque, como de costume, são proibidas.

Agora só falta falar sobre o Cabo da Roca e finalizo a viagem às nossas origens!
Bjxxx