Feliz 2010, meu povo!!!!
Bueno, explico um pouco sobre a virada de ano do lado de cá.
E não é que eu tenha muito o que comentar. Barcelona simplesmente não é o destino mais indicado para quem quer passar o reveillon de uma forma minimamente... animada. Isso, é claro, quando a animação está relacionada a causas "externas". Nós aqui nos animamos bastante, mas entre amigos e em casa. Como foi nosso primeiro e único Ano Novo na cidade, não estávamos muito por dentro do tipo de comemoração de costume. Pesquisei, mas realmente não encontrei nada empolgante. Os amigos com mais tempo de BCN disseram que é isso mesmo, ou seja, nada. Na Plaça Catalunya tem confusão e só.
Aqui, o momento mais esperado não é a contagem regressiva dos últimos dez segundos do ano, e sim as doze campanadas, ou seja, as doze badaladas do relógio, quando marca meia noite.
Na Torre Agbar - aquela de formato sugestivo que volta e meia está em alguma foto - as campanadas são anunciadas através de iluminação. Notem a animação do pessoal - e assistam até chegar o esperado momento da virada.
Agora me digam se isso é convidativo.
Quando estouramos nossas garrafas de champagne, pensamos na possibilidade de um equívoco, de um adiantamento dos relógios, já que a comemoração era só nossa e de ninguém mais. Nenhum vizinho de porta, de prédio, de rua. E tinha gente em casa que eu vi! Para não ser injusta, digo que ouvi um cachorro latindo. Pessoal desanimado pra caramba. Gritei o suficiente para compensar o silêncio do bairro inteiro, nem tô. Só não deu para aguentar muito tempo com a sacada aberta porque o vento estava geladérrimo.
Las uvas de la suerte
A superstição da virada aqui é a seguinte: meia noite em ponto, quando o relógio situado na Puerta del Sol (Madrid) marca o início do novo ano, deve-se comer uma uva para cada uma das doze badaladas, seguindo e respeitando o ritmo do relógio. A tradição, supostamente, traz sorte a quem consegue essa façanha.
A origem desse costume se deve a um grupo de vinicultores de Alicante que, no fim de 1909, depois de uma colheita tão boa que sobraram muitas uvas, inventou, criativamente, a crença de que o consumo da fruta no dia da Nochevieja dava sorte, conseguindo dar saída ao excedente. Daí em diante o costume se manteve e se espalhou por toda e Espanha, além de alguns países da América do Sul.
E cada vez mais se criam formas de tentar ganhar dinheiro. É o caso das marcas que vendem porções individuais de uvas para essa data, ou seja, já separadas em dúzias, sem casca e sem sementes. Os supermercados também oferecem cachos já cortados com o número certinho.
Como se fosse muito difícil ou trabalhoso cada um separar suas próprias uvas. Se fossem 50, 500... Não. DOZE! Cada uma.
Várias emissoras de televisão transmitem as campanadas ao vivo.
SÓ BOBAGEM
PS: Belén Esteban é ultra popular, odiada e amada. Está sempre nos programas sensacionalistas (que são praticamente todos os que passam pela tarde, pelo menos na TV aberta) como alvo de polêmicas e/ou fofocas. Ela foi casada com um toureiro famoso, tiveram uma filha, ele se casou novamente e ex e atual mulheres vivem falando mal uma da outra, pelo pouco tentei entender da história. O último motivo que faz com que "la Esteban" não saia da mídia é sua operação e recauchutagem total no rosto, por isso ela está assim toda esticada. Teve até uma palhaçada em algum desses programas de auditório que recebeu ela, pela primeira vez, com "su nueva cara"
Compartilho para que seja possível conhecer essa figura, hahaha.
Venga, chicos
Hasta luego!