sábado, 30 de janeiro de 2010

Roma - il fine

Começamos a jornada com uma decepção, porque tínhamos visto uma propaganda de algo ultra hiper inovador e tecnológico que contava a história de Roma em 3D, com altos efeitos especiais e tremores, colunas caindo em nossas cabeças, gladiadores lutando, e mais um mar de emoções, e no fim nossa maior aventura foi encontrar o lugar. Munidos de mapas e com duas pessoas que sabiam italiano (Bianca e seu pai), demoramos mas conseguimos chegar ao nosso destino, depois de encontrar ruelas labirínticas, praças inesperadas e prédios monumentais. Não era nada como imaginávamos e muito menos como anunciavam os panfletos, então desistimos de entrar do tal simulador sem graça - porque foi o que ele se tornou para nós.
Piazza della Repubblica
Nossa trupe
E no momento Dolce Vita, encontramos uma amiga de longa data! 
Estávamos ali, tomando nosso típico e famoso sorvetinho italiano, numa relax, numa tranquila, numa boa, eis que ela surge para comprar uma aguinha. Não sou disso, amiguinhos, não mesmo, mas dessa vez, principalmente pela coincidência,  pelo fato de o mundo ser tão pequeno, rolou tietagem, hahahah
Julinha comentou que no dia seguinte estaria em Barcelona, até ficou de passar aqui em casa para tomar uma cafezinho (já que estaríamos de volta ao lar), hehe. Perguntou sobre o clima aqui, porque tinha vindo de Paris e estava terrível - essa parte é verdade. De fato, a Bianca passou uns dias lá com a sua family e enfrentaram -15ºC, situação bem diferente da que encontrei em julho - graças a Deus!
Tranquilizamos nossa amiguinha porque aqui em BCN, apesar de frio, os termômetros não desceram tanto.
Ainda no quesito gastronomia, uma novidade: pizza romana. Eu não seria idiota de mencionar a delícia se ela fosse simplesmente uma pizza, da forma como o mundo conhece, típica de Roma. Ela é chamada assim mas não se parece com a tradicional receita cuja atribuição de invenção é sempre dada aos italianos - mesmo que saibamos que as origens não estão aí. É chamada de "pizza bianca", e é constituída simplesmente pela massa coberta com azeite, alecrim e sal grosso, sem molho de tomate nem queijo, que geralmente formam a base para a maioria dos sabores. A partir daí, ela pode ser montada como uma espécie de sanduíche com uma infinidade de recheios, que foi a maneira como comemos.
Dos deuses!
 
Piazza Vittorio Emanuele II, onde se encontra toda essa gigantesca estrutura branca, todinha feita de mármore e bronze, que nada mais é do que o Monumento Nazionale a Vittorio Emanuele II, o "padre della patria", primeiro rei da Itália após a unificação.
Aqui, a mesma praça, vista do alto do monumento.
A sacanagem é que são muuuuitos degraus, distribuídos em vários lances não por isso pequenos, e é proibido sentar. Não pode nem para uma fotinho rápida, porque aí já se escuta o apito de um velhinho nada simpatico que fica controlando todo mundo lá de baixo. Acho que a ideia do aviso sonoro foi para não cansar o coitado, embora ele dê uma passeada pelas escarias de vez em quando, talvez para (tentar) espantar o frio - e se mostrar um pouco mais ativo. Já sabem, qualquer pessoa que tenha fotos sentada nesses degraus é porque infringiu as regras do senhor do apito.

Lá do alto, indo em direção "aos fundos" do monumento, se pode ver o Coliseu. Aliás, pode ser que ela não seja de fato, mas nossa impressão foi de que Roma é mini! Digo isso porque como fizemos vários trajetos andando, fomos percebendo a proximidade que alguns pontos estão de outros. Olhando no mapa, nosso hotel ficava em uma ponta e o Vaticano em outra, e mesmo assim foi possível "atravessar a cidade" a pé.
Sei não, hein...

Então é isso! A última viagem internacional antes do regresso definitivo! Essa sim está sendo esperadíssima e, além de internacional, é intercontinental, uhuuull! Por aqui, estamos contando os dias. 


Bjs