quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Cine Montjuïc

Dada vagal ainda não me mandou as fotos da casa do Salvador Dalí, e se for esperar por isso, não sigo adiante com as notícias. Antes de mais nada, quero que fique clara a minha tremenda insatisfação de não prosseguir em ordem cronológica.
Ok, minhas astualizações não estão asiiiim, tão atuais. Relato fatos com mais de um mês de atraso, mas vamos lá:

Chegamos de Tossa de Mar na segunda-feira de manhã (27/julho) e já tínhamos programado ir na sessão de cinema ao ar livre da Sala Montjuïc, que ocorre todo ano, desde 2003, no mês de julho, lá no topo da montanha.
Champagne antes de sair e lá fomos nós (duas fotos do momento que não se salvam para publicação).
Detalhe: multa no ônibus.
O que mais usamos aqui é o T-10, que é aquele tíquete com dez passagens de metrô/ônibus/trem/tramvia dentro da chamada Zona 1 de Barcelona, quero dizer, por toda a cidade - pelo menos por onde costumo circular. Outros tíquetes são necessários para outros tipos de trajetos, como para as praias próximas (Castedefells, Sitges, Tarragona, etc). Minha mãe e eu sempre temos cada uma um, e validamos assim que entramos. A Dada e a Susana estavam com um só (o T-10 é um dos poucos que não é obrigatoriamente individual) e o da Fabi já tinha acabado, ou seja, as três passariam com o mesmo. Houve uma pequena confusão, já que na primeira tentativa a máquina recusou o tíquete, e depois parecia que tudo tinha sido resolvido.
Momento de azar: fiscal no ônibus.
Como eu já disse, ele passa com uma maquininha pedindo a passagem das pessoas para conferir ali se elas realmente pagaram (já que o motorista não cuida disso e aqui não existe cobrador). Todas nós entregamos as nossas, tranquilamente e sem nenhuma culpa, mas a máquina só registrou dois passes para as gurias.
Sem conversa, sem chance de explicar, sem educação e sem o mínimo de gentileza: passaporte da Susana, documento da Fabi, nosso endereço e multa de 40 euros. Pagando na hora, 20, e foi o que elas fizeram. Todos os nossos dados de devedoras(?) deletados do computador de mão do fiscal, impressão do comprovante de pagamento e 30 dias para reclamar a cobrança indevida no Centro de Atendimento a alguma coisa (cidadão, passageiro, enfim)
Uma merda. E se fosse para burlar, não teríamos motivos para, estando em cinco pessoas e um bebê, validarmos quatro. Quando alguém não paga no transporte, simplesmente NÃO PAGA. Ninguém economiza UMA passagem. Ridículo, mas paciência.
(Ninguém teve tempo de ir nessa central recuperar o dinheiro)

Bom, parece que já foi mais barato, mas hoje em dia a entrada custa 5 euros, e o aluguel das cadeiras, 3. Há algumas chances de fazer uma indiada. O importante é levar casaco, já que venta muito à noite, não ter problema com subidas (afinal é uma montanha), não se importar com o cigarro dos outros e ter abastecimento para o piquenique. Para conseguir alugar cadeiras é preciso chegar cedo, senão o destino é o chão (recomendo esteiras porque as cangas ficam molhadas com a umidade da grama).

Aqui o número de pessoas ainda é mínimo, vai lotando conforme escurece.
(Fotos de um outro blog)


Sempre há uma atração musical antes do filme, ainda pela tarde, que vai dando início àquela função de chegada e acomodação das pessoas. A projeção, que é feita na lateral de um dos paredões que protegem o castelo, contruído no século XVII, começa assim que anoitece.
O filme nem importa tanto, e o que vimos, particularmente, era totalmente dispensável - nem bom nem ruim. Ainda assim, eu acho que o programa em si vale a pena!
Alguns desconfortos, claro, mas a ideia é muito boa.
No último dia de projeção, quem aluga as cadeiras pode ficar com elas de vez, então acaba sendo um bom lucro.

Caetano fofo cansou bastante pulando comigo pela tarde. Quer dizer, cansou bastante sendo impulsionado por mim até os ares - o que, aliás, me rendeu fortes dores nos braços no dia seguinte, devido aos 11kg do pequeno. Não se aguentou e dormiu o filme todo.

Descemos até a avenida Paral-lel para pegar o Nitbus, já que já tinha passado e bastante do horário dos ônibus normais. Descobrimos que por ali a noite bomba, mas os figurinos são sempre o que mais nos fazem rir.
Gente, a Espanha também está cheia de piriguetes!
Hahaha, beijinhos