Ok, demos uma entradinha, de qualquer forma, olhamos algumas das várias lojas, Nalú foi vítima de uma trova do garçom, com direito a café por conta da casa e despedida com um beijinho no rosto dele, e no fim foi melhor não termos conseguido entrar nesse dia: meus pés estavam absolutamente doloridos pelo aperto do sapato e - ainda não sabíamos - a chuva despencaria sob Paris, o que nos faria chegar em casa encharcadas (se ficássemos até tarde na rua).
E bom, após uma falha do entendimento da Dada sobre as tarifas do parque, foi possível trocar os ingressos para a roda gigante com um simples gesto feito no ar com o indicador: o desenho de um círculo, repetidas vezes. Na mesma hora o cara da bilheteria entendeu o que ela queria e entregou os bilhetes certos, ao que ela passou a se achar a "rainha da comunicação", como se auto intitulou. Realmente, foi um pedido bem complexo.
Infelizmente, uma intrometida de peso preocupante, quando se está pendurada nos ares, estava excluída e solitária, e como não permitiram que ela fizesse o "passeio" sozinha, entrou no nosso banquinho(?)
Odiamos ela e falamos isso muitas vezes, mas ao que tudo indica, ela não entendia português.
Dada me explorando
Eu, disfarçando o medo
Eu, analisando a altura
Eu, ficando nervosa
Eu, me assustando quando o banquinho começou a girar
Eu, tentando me tranquilizar
E como eu tinha dito, a chuva estava para cair, com força total. Meus pés estavam em frangalhos e isso me impossibilitou de apressar o passo. Andei bem lentamente, e por uma super consideração da natureza, bastou eu pisar em casa que o céu desabou. Deu tempo de dar uma filmadinha, diretamente da janelinha do banheiro.